quinta-feira, 28 de julho de 2011

As Aventuras de Anselmo curioso

As Aventuras de Anselmo Curioso é uma série de livros do francês Jean-Pierre Petit, com bandas desenhadas em português, queexplicam a teoria da relatividade, osburacos negros, o Big Bang, a história do cosmos, a energia e a luz, entre outros temas. Estes livros são grátis, e  com o apoio da organização Savoir sans Frontières(Conhecimento sem Fronteiras).






21 - Mecavoo
22 - A Volta ao Mundo em 80 Minutos



Bem, temos alguns links que estam fora do ar.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Como funcionam as redes Wi-Fi?


Frequentemente nos deparamos com pessoas em aeroportos, bibliotecas, restaurantes, etc. utilizando dispositivos eletrônicos, como, por exemplo,notebooks, para acessarem a internet sem utilizar cabos para a conexão.
A chamada rede Wi-Fi é uma rede sem fio (também chamada de wireless) na qual podemos ter acesso à internet apenas por sinal de ondas de rádio, assim como as televisões e os celulares, não sendo necessária a utilização de fios conectores.


As ondas de rádio são ondas eletromagnéticas (formadas pela combinação dos campos elétrico e magnético que se propagam no espaço perpendicularmente transportando energia) utilizadas pelas emissoras de rádio.
Basicamente, nos locais onde há sistemas que fazem uso de ondas de rádio, um circuito elétrico é o responsável por provocar a oscilação de elétrons na antena emissora. Estes elétrons são acelerados e, em virtude disso, emitem ondas de rádio, as quais transportam as informações até uma antena receptora.
As redes Wi-Fi, utilizadas para fornecer acesso sem fio à internet, operam de forma análoga: um adaptador (sem fio) para computadores capta as informações e as traduz na forma de sinais de rádio, as quais são transmitidos com o auxílio de uma antena.
O roteador (também sem fio), cuja função é realizar a distribuição dos sinais da rede, além de "escolher" o melhor caminho para o envio de um conjunto de dados, é quem recebe o sinal e o decodifica. É ele quem envia as informações para a internet usando uma conexão (com fios), a Ethernet, responsável pela interconexão de redes locais.
É válido salientar que o processo inverso também pode ocorrer: o roteador pode receber as informações da internet, traduzi-las em sinais de rádio e enviá-las para o adaptador

Supercondutor gera voltagem transversal sem campo magnético


Marcelo Pellegrini - Agência USP - 16/02/2011
Supercondutores granulares
Estudo desenvolvido na Escola de Engenharia de Lorena, ligada à USP, verificou que supercondutores granulares apresentam fenômeno similar ao Efeito Hall, porém sem a aplicação de campo magnético.
O Efeito Hall é um comportamento comum aos materiais condutores e consiste num desvio da corrente elétrica quando submetida ao campo magnético.
A partir disso, percebeu-se que, ao contrário do que se esperava, os supercondutores granulares podem apresentar desvios de corrente elétrica e, consequentemente, tensões (diferenças de potencial) transversais, mesmo diante da inexistência de campos magnéticos.
"Este estudo básico constatou um comportamento incomum que poderá abrir caminho para outros tipos de pesquisas", afirma o pesquisador Mário Sérgio da Luz, responsável pelo estudo.
Supercondutores
Os supercondutores, como o próprio nome já diz, são materiais que conduzem corrente elétrica com resistência nula.
Durante o processo de transporte da usina geradora de eletricidade até as residências, a energia elétrica é transportada por meio de fios que, por possuírem uma resistência alta, transformam eletricidade em calor.
A energia transformada em calor se dissipará no ambiente, resultando na perda de energia elétrica durante o percurso de transmissão.
Com isso, surgiram os supercondutores que, quando mantidos em temperaturas muito baixas, são capazes de conduzir corrente elétrica com perdas de energia extremamente baixas.
Aplicações dos supercondutores
Atualmente, existem diversos tipos de supercondutores, com várias aplicações.
Entre elas pode-se destacar o uso de supercondutores em magnetos, que compõem os aceleradores de partículas, e em fios supercondutores utilizados em computadores, permitindo que os chips sejam cada vez menores e mais rápidos no processamento de dados.
Além disso, os supercondutores também agem sob diversos componentes eletrônicos - que funcionam à base de eletricidade, diminuindo o seu tamanho e o gasto de energia dos mesmos - e em ímãs como os utilizados nos trens de alta velocidade, conhecidos como trens magneticamente levitados

sábado, 23 de julho de 2011

Como funciona o palito de fósforo?

O palito queima porque sua cabeça é feita de substâncias que fazem a faísca do atrito com a caixinha virar chama. Aí, o fogo consome a madeira do palito por uns 10 segundos. O processo é bem conhecido: a gente risca o palito na caixa e produz uma faísca, que faz as substâncias inflamáveis do palito entrar em combustão. Quem descobriu essas propriedades químicas foi o físico inglês Robert Boyle, em 1669. Mas o palito de fósforo só foi criado em 1826, quando surgiram uns palitões de 8 centímetros apresentados pelo químico inglês John Walker. Esses fósforos grandões tinham um grande inconveniente: todas as substâncias necessárias para a queima ficavam na cabeça do artefato. Aí, qualquer raspada dos palitos na calça fazia o troço pegar fogo. A solução surgiu em 1855, quando o industrial sueco Johan Edvard Lundstrom inventou os chamados "fósforos de segurança" que a gente usa até hoje. A sacada de Lundstrom foi colocar uma parte das substâncias para a queima no fósforo e outra na caixinha. É por isso que os palitos não se incendeiam quando você os raspa em qualquer lugar!

 Cabeça quente
Potássio e parafina alimentam a chama
1 - Um fósforo começa a queimar pela cabeça por causa do mix de substâncias que ela tem: a parte vermelha é o clorato de potássio, que libera bastante oxigênio para manter a chama acesa. Revestindo a cabeça, uma camada de parafina serve como combustível para alimentar a chama
2 - A caixinha, por sua vez, tem areia e pó de vidro, para gerar atrito, e fósforo (sim, o fósforo fica na caixa e não no palito!) para produzir calor intenso. Quando a gente risca o palito na caixinha, esse trio de substâncias ajuda a produzir uma pequena faísca
3 - Em contato com o palito, a faísca queima o clorato de potássio, que libera uma grande quantidade de oxigênio. Esse oxigênio reage com a parafina que reveste o palito. Essa combinação gera uma chama que consome a madeira do palito por mais ou menos 10 segundos

 Faça Você Mesmo   -    Fogueira de bolso

Bom para quando você for deixado numa ilha deserta!
1 - Arrume dois pedaços de madeira - um plano e parecido com uma tábua e outro em forma de graveto - e um pouco de palha seca para pegar fogo
2 - Apóie o graveto na tábua e, com as mãos, comece a friccioná-lo sobre a tábua até gerar uma faísca. A fagulha vai aparecer se a fricção for bem rápida
3 - A palha vai ser a primeira a se incendiar. Quando ela estiver pegando fogo, leve-a até uma fogueira maior, com bastante palha para gerar uma grande chama

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como é feito o espelho?

Os fabricantes usam três camadas. A principal é uma superfície de metal superpolida, que reflete muito bem a luz e fica no meio do espelho. Por trás dela, existe uma camada escura, normalmente de tinta preta, que absorve a luz que vem de trás do espelho e impede que ela "vaze" pela camada refletora de metal. Na frente do metal fica uma camada de vidro, que dá solidez ao espelho e protege a película metálica contra riscos que distorçam a reflexão dos raios de luz. Um bom espelho reflete 90% dos raios de luz que incidem sobre ele. Por isso, o processo de fabricação é delicado. 

O passo inicial é a limpeza e o polimento do vidro. Feito isso, é hora de aplicar uma camada de prata, o metal mais usado nos espelhos atuais, junto com um produto químico que a faz aderir completamente ao vidro. A terceira etapa é pulverizar uma camada de tinta preta atrás da superfície de prata. Como esse metal é sensível ao ambiente, os fabricantes preferem usar tintas pretas impermeáveis - a umidade é um dos principais inimigos da prata. Depois, o artefato passa por uma estufa para secar a tinta. E o espelho já está pronto para você admirar sua beleza!


fonte: mundo estranho

sábado, 16 de julho de 2011

Porque a água apaga o fogo?

Para que seja possível entender por que a água apaga fogo, é preciso conhecer as condições necessárias para a existência do fogo, que são basicamente o calor, o comburente (oxigênio) e o combustível. Ao retirarmos um desses três componentes do fogo, ele apaga!
Porém, eliminar o combustível (material que está sendo queimado) é muito difícil, e retirar o oxigênio do ar também. Então, resta apenas retirar o calor existente na reação.
Aí entra a água, que reduz a temperatura do local, retirando assim o calor existente na reação.
No entanto, a água não apaga todos os tipos de fogo.
O fogo pode ser classificado em 3 classes distintas, que dependem da origem do incêndio. Estas classes são: A, B e C.
O fogo A é o único que pode ser usado com água, pois esta vai reagir com o processo de resfriamento. Esse fogo normalmente é originado em materiais sólidos como madeira, tecido, papéis...
O fogo classe B é o originado em combustíveis, tipo óleo, gasolina, querosene, álcool, etc. Esse, deve ser extinto por abafamento, normalmente utilizando o pó químico ou espuma química.
O fogo classe C é o ocorrido em equipamentos elétricos. A água ou qualquer equipamento que possua água não pode ser usado enquanto existir energia, pois a água se torna condutora de eletricidade. Então, deve ser usado o pó químico.

Tirinhas sobre a Inércia

"Qualquer corpo em movimento retilíneo e uniforme (ou em repouso) tende a manter-se em movimento retilíneo e uniforme (ou em repouso)."

fonte: http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/inercia/intro/

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Curiosidade: Como funcionam os cinemas 3D?

Desde que foi criado, o cinema evoluiu muito, ganhando som, cores e efeitos especiais. A última novidade são os filmes em 3D, os quais precisam de óculos especiais, como os da figura abaixo, para serem assistidos.
Nos filmes em 3D, os cenários, as pessoas e até mesmo os personagens de desenho podem ser visualizados tridimensionalmente, como se fossem reais e estivessem mais próximos de nós. Assim, a ideia dos produtores destes é "enganar" nosso cérebro e nossos olhos, fazendo-os pensar que estão diante de um espaço tridimensional e não à frente de uma tela bidimensional comum.
Para entendermos o funcionamento dos cinemas 3D, é fundamental que saibamos que os seres humanos possuem visão binocular, de modo que cada olho enxerga uma imagem diferente, sendo o cérebro o responsável por combiná-las em uma única imagem.
A diferença angular (quase imperceptível) entre estas duas imagens, denominada desvio, é utilizada pelo cérebro para ajudar na percepção de profundidade. É exatamente por esta razão que, ao perder a visão de um dos olhos, as pessoas perdem também a noção espacial.
As antigas produções de filmes 3D utilizavam imagens anáglifas para aproveitarem a visão binocular e o desvio. Estas imagens incluem duas camadas de cor numa única tira do filme reproduzida por um projetor, sendo uma das camadas vermelha e a outra azul (ou verde).
Assim, quando desejávamos assistir a estes filmes, fazia-se necessáro utilizarmos um óculos 3D com uma lente vermelha e a outra azul (ou verde), como os da figura do topo desta página. Estas lentes "obrigavam" um olho a enxergar a seção vermelha da imagem e a outra, a seção azul (ou verde).
É devido às diferenças entre as duas lentes que o cérebro as interpreta como uma imagem de três dimensões. Entretanto, por conta da utilização de lentes coloridas, a coloração da "imagem final" não é precisa, de modo que há dados que relatam que esta tecnologia trouxe muitos problemas para as pessoas como dores de cabeça, lesões oculares e náusea.